Entrevistou
entrou e vestiu-se
mas a roupa ficou no chão
Entre vistas
vestiu-se com falas, gestos e páginas
brancas, negras, coloridas ou não
Entrevista
era tudo o que desejavam
concedeu, decorou com fotos e ninguém leu
[e niguém sabe. e ninguém viu. e quem ousar saber. já prometeu. que não vai dar. nem um piu.]
Fran Yan Tavares
segunda-feira, 1 de março de 2010
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4 comentários:
Isto é coisa de antropólogo, querendo ser lido depois de escrever uma tese...
entra veste a roupa que lhe dão pede que dispam suas memórias, constróe tudo, habilita para a leitura o que era dito...
ninguém lê.
:P
Vai ver que estava com a cabeça por essas bandas mesmo... divagando...
Mais um bom poema, com um belo jogo de palavras!!
Definiria sua poesia como leveza de palavras!
Como sempre, parabéns!
Ficar impressionado é obrigação por aqui Fran, sempre melhorando, sempre emocionando cara.
Não pare de escrever.
é serio.
Veja-me pedindo por favor.
:)
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