A poesia é mesmo insubmissa
requer um cuidado redobrado
fingidamente descuidado:
um olho no peixe e outro no gato!
A poesia não custa repetir
o que já se sabe: suspiro ligeiro...
piscou o olho e a inspiração sumiu
faísca, fogo, fagulha, palha, agulha e paviu
Passou! não volta mais...
se o bumerangue retorna as mãos
já não é mais o mesmo e só resta rogar
um dito popular: destá, poesia, um dia a lagoa seca...
Fran Yan Tavares
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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4 comentários:
Ah, e a vontade de escrever, a idéia vem, a palavra vem, mas não a palavra escrita, e sim a palavra imaginada, eis o grande problema de quem escreve, escrever o imaginavel, e o inimaginavel também.
Captastes bem,
a instantânea e volátil imprecisão da emoção.
Quem sem atreve, inventa de ser uma beleza que pode dar em qualquer coisa,
é gente que se arrisca sem supor o risco que corre de não ser nada.
Uma delicinha sempre adoráve
Lindo poema!!
Saiba que ganhaste uma fã e que virei sempre mais aqui!
é isso mesmo! isso, isso, isso!!!
por isso que ando fraca nas palavras. minha lagoa secou.
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