Você permitiu que eu me atirasse na rede
que, embora fosse sua, eu é que havia armado
e me desvencilhado de todas as máscaras e armas que
por tantos anos havia utilizado.
Eu permiti que você provasse do amor
que, embora não fosse digno de você, era o único que podia ofertar
para quem sabe te fartar e nunca faltar quando você precisasse
de um colo no qual pudesse embalar teu sono e, quem sabe, até sonhar...
Fran Yan Tavares
domingo, 16 de março de 2008
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