sexta-feira, 4 de março de 2011

Para Meu Amor no Recife

Essa vida que leva e traz
que tira respira e bota
que cega segue fere e assopra
despreocupada leve fagueira e fulgaz

Essa vida sem efeito com defeito
na boca o beijo feito
goiabada cascão sem queijo
tá com nada querendo tudo e algo mais

Essa vida agridoce bandida
morre e mata de amor
e continua vivendo entre confetes
livros teias tietes sonhos martinis e capitais

Essa vida de mudar o coração da gente
revira o tempo versos moinhos ventos
leva quem eu quero mais que perto pra Recife
e meus braços ímãs longarinas, minha Euridíce, quer agarrar...


Fran Yan Tavares

Um comentário:

Sérgio Costa disse...

Ursão, voce é o cara!
Vê meu blog também depois?
www.tiposdeazul.blogspot.com
não chego nem a seus pés, voce é um poeta completo! mas comente lá minhas humildes e mal traçadas linhas...

abração!!! saudade cara
=)