Minha boca abre sorrisos
azulejos esmaltes dentes
meu ciso sem nenhum juízo
paraíso maçã tentações serpente
Minha boca não se reconhece
erudita maldita popular
docemente cruel não estremece
recitando Ferreira Gullar
Minha boca não respeita tempo
quer estalo piscadela segundo ar
mistura porções antídoto e veneno
amordaçada, tudo quer atropelar...
Fran Yan Tavares
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Mais um que bebe da fonte de Ferreira Gullar... Boa poesia camarada!
http://purasubstancia.blogspot.com/
mto bom... siga meu blog tb! zinemundounderground.blogspot.com
Postar um comentário