domingo, 11 de julho de 2010

Do sem fim

Jorge contou uma história
e não sabia se era verdeira
era bonita
afinal o baiano romântico e sensual
dissera que uma história se conta
não se explica

Falou das lutas
das terrras do sem fim, pólvora, cacau
casas de putas
caxixes, tocaias, chifres, confusão
frutos amarelados cuidadosamente
alimentados pelo sangue-adubo do chão...


Fran Yan Tavares

3 comentários:

Isadora disse...

Jorge Amado...GRANDE MESTRE!

Jorge Luan disse...

O baiano ia gostar de ler esses versos enquanto "os atabaques ressoam como clarins de guerra" - fato.

Beterraba disse...

Amado Jorge!