quarta-feira, 19 de março de 2008

Na madrugada

Na madrugada
No silêncio
O meu peito está queimando
Exala náusea e banzo
Um incenso insensato

A lágrima
Resíduo sujo de sentimentos bonitos
Escorre e atiça a brasa
Sobe muita fumaça
E a sobrevida retirada todos os dias do ingrato copo d’água
Segue quente e mal tragada


Fran Yan Tavares

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