Agora não mais procurava
o que sabia não encontrar
não tentava contar os fios ruivos
da barba rala que não fechava
não comprava o sono dos compêndios
que dormiriam no calor da estante
não engrossaria a marcha de bloco
cujo porta-estandarte não fosse um bêbado
não cativaria para não ser responsável
não apertaria coração que não pudesse bater
não telefonaria a cobrar nem cobraria telefonema
não queria nada do que havia sido, mas que parecesse com tudo...
Fran Yan Tavares
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
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Um comentário:
Só melhora, Fran! Abração
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