quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Nas dunas brancas: um porto sem porta


versos dedicados aos meus amigos: Fenna e Tiago Saboia



A anarquia tatuada no peito
sol, fogo e fumaça, calor e brasa
sem chapéu, corpo quente: cabeça fria!
um porto de dunas e semana sem a feira da segunda...

O tempo e o vento equilibravam um copo
era a cena aprisionada pelos óculos de grau
uma cerveja, uma cachaça, um sorriso com limão
paz e serenidade, lúcida embriaguez de uma amizade

A poesia escrevia, contava causos, fazia história
nos finais de semana, no final da grana, nos jogos de armar
nos temperos, choros e cheiros, fumaça para invernizar!
nas pastilhas coloridas, nas oportunidades ruminadas, no amor do meu quintal...


Texto: Fran Yan Tavares
Foto: Beterraba

2 comentários:

henrique disse...

aportar...

João Miguel disse...

Poesia de tempo e vento. Ficou bonito.