domingo, 23 de março de 2008

Banzo de amor

Menina, olha o poema que eu te fiz
Para acalmar meu pranto
Que tem qualquer coisa de banzo
E pinta a noite de branco como giz...

Menina, escuta o que tenho pra dizer
O poema não é a dicotomia falso-verdadeiro
É uma macumba de terreiro
Brincadeira de criança, jogo de esconder!

Menina, os teus recados me trazem felicidade...
No momento que tenho procurado calma
Uma chuva serena que molha a cidade!

Menina, lembro dos nossos beijos
No esmalte moreno do chocolate
Para, enfim, superar tanta omissão e tanto desleixo...


Fran Yan Tavares

Um comentário:

Joseph K disse...

essa é demais, tiro o chapéu!